Esquema de Witzel repete o de Cabral e Pezão, diz MPF
O MPF dividiu o esquema criminoso liderado pelo governador afastado do Rio Wilson Witzel em três eixos: um liderado pelo presidente do PSC, Pastor Everaldo; um pelo empresário Mário Peixoto; e outro pelo empresário da área de educação José Carlos de Melo,ex- pró-reitor da Universidade de Iguaçu...
O MPF dividiu o esquema criminoso liderado pelo governador afastado do Rio Wilson Witzel em três eixos: um liderado pelo presidente do PSC, Pastor Everaldo; um pelo empresário Mário Peixoto; e outro pelo empresário da área de educação José Carlos de Melo, ex-pró-reitor da Universidade de Iguaçu (Unig).
As alegações foram feitas ao ministro do STJ Benedito Gonçalves, que afastou Witzel e mandou prender os demais envolvidos. Há mandados de prisão também contra os empresários e sócios Alessandro Duarte e Cassiano Luz, que já estão presos por causa de outra operação.
Veja:
De acordo com as informações do MPF ao STJ, o esquema de Witzel foi uma continuidade da organização criminosa montada pelos antecessores Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral, ambos presos.
“Vivemos num túnel do tempo”, comentou hoje o coordenador da Lava Jato no Rio, o procurador da República Eduardo El Hage, em entrevista coletiva.
Leia trecho da decisão:
O MPF afirma ainda que a esposa de Witzel, a advogada Helena Witzel, era quem recebia a propina destinada ao governador afastado por meio de contratos de advocacia.
Segundo os investigadores, ela recebeu pelo menos R$ 280 mil da empresa GLN Serviços, que administra o Hinja, hospital do ex-prefeito de Volta Redonda Gothardo Lopes Neto, também preso hoje.
Witzel nega as acusações e acusa a investigação de ter motivação política.
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