Esplanada de Bolsonaro tem pelo menos 11 potenciais candidatos
O governo de Jair Bolsonaro tem atualmente pelo menos 11 ministros que são potenciais candidatos em 2022. Pela regras eleitorais, caso concorram mesmo às eleições, eles terão de deixar a Esplanada até abril do ano que vem, seis meses antes do pleito...
O governo de Jair Bolsonaro tem atualmente pelo menos 11 ministros que são potenciais candidatos em 2022. Pela regras eleitorais, caso concorram mesmo às eleições, eles terão de deixar a Esplanada até abril do ano que vem, seis meses antes do pleito.
Anderson Torres, ministro da Justiça e da Segurança Pública, tem o aval da cúpula do PSL, seu partido, para concorrer ao Senado ou ao governo do Distrito Federal. Ele quer ser candidato.
O ministro das Comunicações, deputado federal licenciado Fábio Faria, está de saída do PSD e, convidado para se filiar ao PP, sonha com o Senado pelo Rio Grande do Norte. O Planalto tem testado seu nome para a vaga de vice na chapa de Bolsonaro à reeleição.
Ainda no Rio Grande do Norte, o ministro do Desenvolvimento Regional, o ex-tucano Rogério Marinho, mira igualmente o Senado — a relação dele com Faria não é das melhores. Não está descartada, porém, a candidatura de Marinho ao governo local.
Marcelo Queiroga (sem partido), o quarto ministro da Saúde na pandemia, tem pretensões políticas na Paraíba. O próprio Bolsonaro já admitiu que o médico poderá ser candidato naquele estado.
O sanfoneiro Gilson Machado, filiado ao PSC, provavelmente deixará o Ministério do Turismo para tentar um cargo majoritário por Pernambuco, onde ele pretendia comandar a Aliança pelo Brasil, aquele partido bolsonarista que não saiu do papel.
Oficialmente, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, nega possibilidade de candidatura em 2022, mas tem sido cortejada por partidos para tentar o Senado pelo Pará. Também é um nome ventilado para a vaga de vice na chapa presidencial.
Os ministros Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina, atualmente no DEM, não escondem que são pré-candidatos: ele, ao governo do Rio Grande do Sul; ela, ao governo do Mato Grosso do Sul ou ao Senado.
A deputada federal licenciada Flávia Arruda (PL), atual ministra-chefe da Secretaria de Governo, praticamente já bateu o martelo: será candidata ao Senado pelo Distrito Federal.
O ministro da Cidadania, João Roma, deputado federal licenciado do Republicanos, poderá concorrer ao governo da Bahia, embora ainda evite tratar do assunto publicamente.
Outra pré-candidatura que, por enquanto, não é oficial, a despeito de declarações de Bolsonaro, é a do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (sem partido), que teria como meta o governo de São Paulo.
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