Escritório de Salles fez operação milionária suspeita após ele assumir Meio Ambiente, diz Coaf
O escritório de advocacia de Ricardo Salles realizou uma transação financeira suspeita de R$ 1,799 milhão após ele assumir o Ministério do Meio Ambiente, diz o Coaf. A operação teria ocorrido entre outubro de 2019 e abril de 2020. A defesa de Salles nega...
O escritório de advocacia de Ricardo Salles realizou uma transação financeira suspeita de R$ 1,799 milhão após ele assumir o Ministério do Meio Ambiente, diz o Coaf.
A operação teria ocorrido entre outubro de 2019 e abril de 2020. A defesa de Salles nega.
O faturamento médio anual da banca jurídica identificado pelo órgão foi de R$ 350 mil, mas, segundo o relatório obtido por O Globo, foram realizadas transações superiores à receita da sociedade formada entre Salles e a sua mãe, Diva Carvalho de Aquino.
Entre janeiro 2012 e junho de 2020, o escritório do ministro registrou movimentação financeira total de R$ 14 milhões, incluindo entradas e saídas de recursos, de acordo com o documento. Desse volume, a banca teria recebido R$ 7 milhões de diversos clientes em suas contas.
O relatório, no entanto, não apresentou o detalhamento dos anos referentes a esses pagamentos nem apontou repasses de madeireiras que foram alvos da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, que também mirou Salles e membros do Ibama.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)