Enquanto partidos negociam aliança nacional, líder defende liberar apoio nos estados
O deputado Efraim Filho (foto), líder da bancada do DEM na Câmara -- que nesta semana se fundirá oficialmente com a do PSL --, disse a O Antagonista não acreditar que União Brasil, MDB e PSDB conseguirão emplacar com facilidade entre os mandatários uma eventual proposta de candidatura única ao Planalto. Efraim defendeu que a União, resultante da fusão entre DEM e PSL, libere as bancadas. Ele reconheceu que, a oito meses das eleições, há muitos parlamentares já com apoio definido a Lula ou Jair Bolsonaro...
O deputado Efraim Filho (foto), líder da bancada do DEM na Câmara — que nesta semana se fundirá oficialmente com a do PSL –, disse a O Antagonista não acreditar que União Brasil, MDB e PSDB conseguirão emplacar com facilidade entre os mandatários uma eventual proposta de candidatura única ao Planalto.
Efraim defendeu que a União, resultante da fusão entre DEM e PSL, libere as bancadas. Ele reconheceu que, a oito meses das eleições, há muitos parlamentares já com apoio definido a Lula ou Jair Bolsonaro.
“Reconheço que tem muita gente definida [sobre apoio na corrida presidencial] e que a maioria do partido [da União] quer ter a liberdade de fazer escolhas adequadas à realidade local. Neste momento inicial do novo partido, a missão deveria ser preservar a realidade local de cada estado. É melhor dar liberdade.”
O parlamentar afirmou que Luciano Bivar e ACM Neto, presidente e secretário-geral da União, respectivamente, “vão saber conduzir esse diálogo”. Os dois dirigentes, como antecipamos, se reunirão ainda nesta terça-feira (15) com Bruno Araújo, do PSDB, e Baleia Rossi, do MDB, para discutir justamente a posição das três siglas nas eleições deste ano, incluindo a formação de federação.
“Antevejo muitos desafios para se falar em federação. O caminho mais possível seria uma eventual aliança, mas sem federação. De toda forma, interpreto a reunião de hoje como uma abertura do canal de diálogo, e não para uma tomada de decisão sobre aliança”, afirmou Efraim, reforçando que, no entender dele, o ideal seria liberar os partidos.
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