‘Enem dos Concursos’: Governo ainda não tem data para aplicação das provas
Governo optou por adiar a realização das provas depois das fortes chuvas que atingiram a região do Sul do país nos últimos dias
A ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, disse nesta sexta-feira, 3, que “seria impossível” a realização das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos Concursos”, neste final de semana devido aos temporais que castigam a região Sul. Apesar do adiamento, o governo ainda não tem um data para a realização do concurso.
As provas seriam aplicadas no próximo domingo, 5, em 288 cidades do país. Contudo, o governo optou pelo adiamento porque parte dos candidatos do Rio Grande do Sul não teriam condições de realizar as provas.
“Seria impossível essa realização das provas, seja pelos locais de provas afetados, seja pela impossibilidade de segurança ou pelo risco de vida das pessoas envolvidas nesse processo”, disse a ministra.
Até o momento, 37 mortes foram confirmadas em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul. Em nota, governo informa que a nova data do CNU “será anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional”.
A ministra disse que as provas devem ser recentralizadas. A ideia é que os exames que estavam sendo distribuídos pelo país sejam usados para quando o concurso for remarcado.
“As provas já estavam nos estados, nas capitais. Elas estavam começando o processo, desde quinta-feira, de interiorização nos estados. Já tinham chegado a 65% das provas. Elas estavam sendo entregues pelos Correios com escolta da PRF, também da Força Nacional. A nossa ideia é recentralizar as provas”, disse a ministra.
Mais cedo, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que um possível adiamento do “Enem dos Concursos”, custaria R$ 50 milhões. Do total de 2,1 milhões de inscritos, 80.348 inscrições são do Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, 10 cidades receberiam a prova.
“É importante que a gente possa ter alguns dados gerais. A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões”, disse Pimenta em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal Gov.
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