Encontro entre Huck e Moro “mexeu com todas as bolhas”, diz Freire
Se for mesmo candidato, Luciano Huck muito provavelmente se filiará ao Cidadania. O presidente nacional do partido, Roberto Freire, disse a O Antagonista que as últimas horas deixaram claro que o processo de formação de uma "frente ampla" para 2022 envolverá "um debate intenso, radicalizado e intolerante"...
Se for mesmo candidato, Luciano Huck muito provavelmente se filiará ao Cidadania.
O presidente nacional do partido, Roberto Freire, disse a O Antagonista que as últimas horas deixaram claro que o processo de formação de uma “frente ampla” para 2022 envolverá “um debate intenso, radicalizado e intolerante”.
Ao comentar o fato de que Huck teria dito que sua turma é com Rodrigo Maia, Freire respondeu afirmando que o grupo está aberto a “quem quiser se juntar contra o obscurantismo e o negacionismo”.
“Sim, a turma dele é com Maia, com Sergio Moro, com Luiz Henrique Mandetta, com Paulo Hartung, com João Doria, com Armínio Fraga, com gente do PDT, do PSB. Se tiver alguém [na esquerda e no PT] que não seja mais lulista e quiser vir, que venha.”
Para Freire, o encontro entre Huck e Moro teve “um impacto muito grande”, porque “mexeu com todas as bolhas”.
“O processo está começando e isso vai aumentando daqui para frente. Tudo tem, claro, um objetivo: 2022. O que vai acontecer? Ainda não se sabe, são os primeiros passos, mas são passos importantes. A História não se repete, mas ensina. Nunca se derrotou o obscurantismo com exclusão, com intolerância. É preciso formar uma aliança para combater esse adversário, esse inimigo.”
O líder partidário comparou a situação do Brasil com a dos Estados Unidos, que elegeram Joe Biden:
“Biden não derrubou Trump dizendo ‘esse não vai’ ou ‘aquele não vai’. Pelo contrário. Eu não quero continuar sendo oposição a Bolsonaro, eu quero derrotá-lo. Quem tiver esse objetivo tem que ser aceito.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)