Enchente histórica isola Candelária no Rio Grande do Sul
Candelária enfrenta enchente histórica que isola a cidade. Saiba mais sobre os resgates e o apelo por ajuda rápida.
A cidade de Candelária, localizada no coração do Rio Grande do Sul, enfrenta uma situação dramática. Com quase um século de história, a cidade está vivenciando sua maior enchente registrada até hoje, segundo relatos do prefeito Nestor Ellwanger Rim, em entrevista por telefone. A cidade encontra-se isolada, sem acesso a municípios vizinhos ou à capital Porto Alegre devido aos alagamentos causados pelos intensos temporais na região.
Resgates e deslocamentos emergenciais
Na manhã desta quinta-feira, um cenário de urgência se desdobrou com a transferência de pacientes que precisam de hemodiálise. Dez pessoas foram transportadas por helicóptero para a cidade de Santa Cruz para receber tratamento. “A rodovia RSC-287, que normalmente é o caminho para esse tratamento, está bloqueada há três dias”, informa o prefeito. Alternativas foram organizadas às pressas, incluindo a acomodação desses pacientes em Santa Cruz, com transporte por van garantido para a clínica de hemodiálise.
Desafios na gestão da crise
O caos instaurado pela enchente é amplificado pela dificuldade em realizar resgates em áreas mais críticas. “Há locais inacessíveis por terra, onde a água alta e a forte correnteza impedem a chegada de botes. Contamos com o apoio de dois helicópteros da base aérea de Santa Maria para essas operações”, detalha Rim. A mobilização de recursos e a resposta do governo têm sido questionadas pelo prefeito, que clama por agilidade no repasse de verbas para auxiliar as vítimas desta catástrofe.
Apelo por ajuda rápida e efetiva
O apelo por uma resposta rápida é uma constante nas palavras do prefeito Nestor. “A demora na liberação de fundos federais é preocupante. As pessoas não têm tempo a perder, precisam reconstruir suas vidas, adquirir móveis e garantir moradia”, expressa a autoridade local. O sentimento de urgência é palpável, considerando a magnitude do desastre que colocou Candelária sob as águas e isolada do mundo.
Enquanto as operações de resgate continuam e as autoridades locais buscam alternativas para amenizar o impacto da enchente, a solidariedade e a cooperação se fazem mais necessárias do que nunca. A situação de Candelária evidencia a vulnerabilidade de cidades a desastres naturais e a importância de uma infraestrutura adequada e de um planejamento eficaz para a gestão de crises.
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