Empresas dos irmãos Efromovich foram usadas para repasses a Sérgio Machado, diz MPF
O Ministério Público Federal informou que as provas colhidas nas investigações que resultaram na Operação Navegar é Preciso indicam a existência de uma grande, complexa e sofisticada estrutura corporativa internacional arquitetada pelos irmãos Efromovich...
O Ministério Público Federal informou que as provas colhidas nas investigações que resultaram na Operação Navegar é Preciso indicam a existência de uma grande, complexa e sofisticada estrutura corporativa internacional arquitetada pelos irmãos Efromovich.
Os objetivos, segundo as investigações, eram ocultação e blindagem patrimonial, fraude contra credores e possível prática de corrupção e de lavagem de dinheiro.
Conforme demonstram extratos bancários e negócios celebrados, várias empresas do grupo econômico dos irmãos foram usadas para o repasse de valores a Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
A procuradora da República Luciana Bogo, da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, disse que esse é mais um caso em que chama atenção a sofisticação para esconder o pagamento de propina.
“As provas apontam que contratos sem lastro na realidade, envolvendo investimento em campos de petróleo e empréstimos com empresas em paraísos fiscais, foram usados em um esquema que causou prejuízo estimado em mais de R$ 600 milhões.”
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