Empresários que defendem golpe são “suicidas”, diz Toffoli
Em evento organizado pelo grupo Esfera Brasil em São Paulo nesta sexta-feira (19), Dias Toffoli (foto) afirmou que os empresários bolsonaristas que defenderam, num grupo de Whatsapp, um eventual golpe de estado se Jair Bolsonaro perder as eleições são "suicidas"...
Em evento organizado pelo grupo Esfera Brasil em São Paulo nesta sexta-feira (19), Dias Toffoli (foto) afirmou que os empresários bolsonaristas que defenderam, num grupo de Whatsapp, um eventual golpe de estado se Jair Bolsonaro perder as eleições são “suicidas”.
O comentário faz referência a conversas, reveladas pelo site Metrópoles, num grupo de empresários do qual fazem parte Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, controlador da administradora de shoppings Multiplan, Afrânio Barreira, do Coco Bambu, e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de roupas esportivas Mormaii, entre outros.
“Em relação à ação desses empresários, atentar contra a democracia é tipo penal: é crime no nosso país, assim como é nos EUA e na Europa. Nos países democráticos, atentar contra o Estado Democrático de Direito é crime. Estou falando em tese, e não no caso concreto”, disse o ministro do STF, segundo o relato de O Globo.
“Se empresários divulgam esse tipo de posicionamento [a favor de um golpe], eles são suicidas, porque não há dúvida nenhuma de que EUA, Europa e os países democráticos vão retaliar o Brasil economicamente”, prosseguiu Toffoli.
“Investidores vão embora, vai gerar desemprego no nosso país, vai gerar saída de capitais, vai fazer com que os nossos capitalistas mandem dinheiro para fora, porque vai ter uma desvalorização brutal da nossa moeda. Isso é loucura”, completou o ministro.
O evento do Esfera Brasil, que reuniu investidores e empresários, também teve a participação dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e do ministro das Comunicações, Fábio Faria.
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