Empresário diz que “às vezes nem lia” mensagens de Bolsonaro
O empresário Meyer Nigri (foto), dono da Tecnisa, disse ao Estadão nesta sexta-feira (25) que às vezes nem lia o conteúdo das mensagens que Jair Bolsonaro lhe pedia que repassasse...
O empresário Meyer Nigri (foto), dono da Tecnisa, disse ao Estadão nesta sexta-feira (25) que às vezes nem lia o conteúdo das mensagens que Jair Bolsonaro lhe pedia que repassasse.
Investigadores da PF encontraram no celular do empresário, financiador de campanha do ex-presidente, uma mensagem atribuída a Bolsonaro que pede que ele “repasse ao máximo” um texto com ataques a ministros do STF e alegações sobre fraude nas urnas eletrônicas.
Ao jornal paulistano, Nigri negou ter cometido crime e afirmou que repassava as mensagens “a pedido” do ex-presidente, para “suscitar debates” em alguns “poucos grupos” do WhatsApp. Disse também não ter “conhecimento sobre a veracidade ou não do conteúdo” das informações.
“Confesso que, às vezes, nem lia a mensagem que repassava. Olhando retrospectivamente, considero que fui usado”, declarou o empresário.
O dono da Tecnisa alegou ainda jamais ter aderido à tese de Bolsonaro sobre fraude nas urnas. “Até porque não tenho conhecimento técnico. Apenas encaminhei algumas mensagens para fomentar o debate sobre o tema. Aliás, desconheço qualquer fraude nas urnas e reconheço a lisura do pleito ocorrido em 2022.″
LEIA AQUI o artigo de Carlos Graieb sobre o assunto (“É preciso distinguir idiotice de crime”).
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