No seu depoimento prestado à PF em setembro do ano passado no inquérito sobre atos antidemocráticos, Daniel Silveira recuou de ofensas que havia feito ao STF e atribuiu suas próprias declarações a um “momento passional” pelo qual estava passando, relata O Globo.

Questionado sobre um vídeo em que defendeu “retirar na base da porrada” os ministros do Supremo, o deputado bolsonarista demonstrou arrependimento e disse à PF que não repetiria essas palavras.

No vídeo do “momento passional”, divulgado em abril de 2020, Silveira disse o seguinte: “Se o povo sair às ruas de fato, e resolver cercar o STF, resolver cercar o Parlamento… invadir mesmo, tô falando pra invadir, não tô falando pra botar faxina, não. Tô falando pra cercar, invadir mesmo. Tô falando pra cercar lá e retirar na base da porrada, sabe como é que é? Na base da porrada, tirar, arrancar do poder”.

Menos de um ano depois, o bolsonarista fez novo discurso de ódio contra o Supremo, que lhe rendeu a prisão decretada na terça (16) por Alexandre de Moraes.