Em recurso ao STJ, Inep justificou opção por não recalcular peso das questões do Enem
No recurso em que pediu ao STJ para divulgar os resultados do Sisu, a Advocacia-Geral da União destacou uma nota técnica feita pelo Inep...
No recurso em que pediu ao STJ para divulgar os resultados do Sisu, a Advocacia-Geral da União destacou uma nota técnica feita pelo Inep.
No documento, o instituto confirma que não recalculou o peso das questão do Enem após a nova correção das 6 mil provas.
“A proporção de indivíduos com inconsistências encontradas na amostra não produziu efeitos significativos na estimação dos parâmetros dos itens, frente ao tamanho da amostra utilizada, uma vez que a variação potencialmente provocada pelos casos de inconsistência identificados na amostra (correspondentes a 0,083% e 0,105%) não influenciaram na estimação das proficiências calculadas para cada participante, assegurando a precisão da medida, uma vez que suas estimativas se mantiveram dentro do intervalo de confiança esperado.”
Como mostramos, o resultado do Sisu não é 100% confiável. As questões têm pesos diferentes, sendo as mais difíceis as que mais valem pontos. A dificuldade é medida, em parte, pelo próprio desempenho dos candidatos na prova.
No entanto, o governo optou por não revisar o peso das questões após rever o gabarito dos 6 mil candidatos cujas provas tiveram problemas de impressão. Segundo o Inep, a amostra era pequena o suficiente para não prejudicar o cálculo.
“A proposta de selecionar nova amostra, recalibrar os itens e recalcular as proficiências, se apresentaria como medida inócua, já que conforme apresentado na Nota Técnica 1 (0478914), as proficiências dos participantes continuam sendo estimadas com a mesma precisão e mantendo a escala construída a partir de 2009, utilizada em todas as edições do ENEM desde então.”
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