Em meio ao conflito da PGR de Augusto Aras com a Lava Jato de Curitiba, uma manifestação assinada pelo vice-PGR, Humberto Jacques, chama o modelo de forças-tarefas para grandes investigações de “desagregador”, “disruptivo” e “incompatível” com o perfil do MPF, relata Aguirre Talento em O Globo.

O documento da PGR é uma resposta de Jacques a um pedido de prorrogação e de aumento da estrutura da força-tarefa Greenfield, do MPF em Brasília.

Responsável por investigações de fraudes e corrupção em fundos de pensão, a Greenfield diz ter recuperado R$ 11,7 bilhões para os cofres públicos. O vice-PGR, em vez de aumentar a estrutura, manteve os três procuradores do caso até o fim do ano, mas permitiu dedicação exclusiva a só um deles.

A PGR também reduziu a estrutura da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, que perdeu um procurador com exclusividade e prorrogou a permanência de outro por apenas 60 dias.