Em discurso, Rogério Marinho ataca Pacheco e Alcolumbre
Em seu discurso como candidato à Presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN) disse que o momento é de 'independência e pacificação' no Senado. Ao mesmo tempo, criticou a condução dos trabalhos do concorrente Rodrigo Pacheco (PSD-MG)...
Em seu discurso como candidato à Presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN) disse que o momento é de ‘independência e pacificação’ no Senado. Ao mesmo tempo, criticou a condução dos trabalhos do concorrente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
E atacou também Davi Alcolumbre (União-AP), antecessor de Pacheco e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a principal da Casa.
“A mais importante comissão temática do Senado, a CCJ, é o exemplo mais claro da omissão de nossa instituição em função de interesses alheios aos interesses nacionais – e os senhores são testemunhas”, disse.
“Em 2022 a CCJ da Câmara dos Deputados realizou 61 sessões ordinárias e a do Senado apenas seis, prejudicando a qualidade e proficiência de todas as demais comissões, sem que houvesse a ação da atual presidência pra corrigir o abuso.”
Dados do Senado, no entanto, desmentem Marinho e mostram que a CCJ fez sete reuniões ordinárias no ano passado, além de 14 reuniões extraordinárias, totalizando 21 reuniões.
Na continuidade do seu discurso, Marinho, ex-ministro de Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro, disse que a inação tinha consequências graves.
“Isso prejudicou a qualidade do trabalho parlamentar. As comissões temáticas funcionaram mal. Os projetos foram avocados para o Plenário. Os parecerem foram feitos praticamente em cima das pernas. Não houve maturação dos projetos, e as senhoras senadoras e senadores votaram muitas vezes sem o conhecimento necessário das matérias que lhe foram apresentadas”, continuou.
Mais cedo, Eduardo Girão (Podemos-CE) abriu mão de sua candidatura em prol de Marinho. Já Pacheco criticou bolsonaristas e disse que nunca foi obstáculo ao governo anterior.
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