Em diretriz de governo, PT defenderá política de microcrédito e transição para energia limpa
A incorporação de um amplo programa de microcrédito e a transição para uma matriz de energia limpa são dois elementos que constarão na diretriz de governo do ex-presidente Lula, que está sendo discutida entre o petista e representantes de sete partidos que compõe a sua base de apoio...
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A incorporação de um amplo programa de microcrédito e a transição para uma matriz de energia limpa são dois elementos que constarão na diretriz de governo do ex-presidente Lula, que está sendo discutida entre o petista e representantes de sete partidos que compõe a sua base de apoio.
Outro aspecto que já é ponto pacífico entre os petistas diz respeito a mudanças na reforma trabalhista instituída pelo governo Michel Temer. O PT não irá mais tratar o assunto como “revogação” do texto aprovado em 2017. Agora, o partido vai abordar o tema apenas como uma “reformulação” da Lei 13.467. As diretrizes do plano de governo petista serão apresentadas na terça-feira da semana que vem, às 10h30, em São Paulo.
Em relação ao plano econômico, conforme apurou O Antagonista, o PT terá entre suas diretrizes a expansão do microcrédito e o incentivo ao empreendedorismo para pequenos produtores e trabalhadores autônomos. Os detalhes ainda estão sendo discutidos, mas a ideia inicial é utilizar a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES como fomentadores do microcrédito.
Com isso, o partido quer atingir desde o pequeno lavrador ao empresário da periferia das grandes cidades.
Em relação à matriz energética, o PT partirá da premissa de que o Brasil precisará depender, cada vez menos, do petróleo. Assim, uma outra diretriz petista pretende incentivar a utilização da energia elétrica e de biocombustíveis na mobilidade urbana. Algo que começa a ser discutido é dar incentivo à indústria de carros elétricos.
E sobre as questões trabalhistas, o PT pretende dar mais força aos sindicatos e aos representantes dos trabalhadores. Segundo integrantes do partido, a ideia não é “anular” a reforma trabalhista de Temer, mas aprovar novos dispositivos para, nas palavras de um petista, “empoderar o trabalhador”.
Um ponto que os petistas pretendem rever da Lei 13.467 é o que facilita a livre negociação entre funcionários e a empresa em questões relacionadas a direitos trabalhistas.
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