Em Copacabana, Bolsonaro volta a atacar Lula: “Falo palavrões, mas não sou ladrão”
Em seu discurso alusivo ao 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro reforçou os ataques ao PT e ao ex-presidente Lula. Assim como ocorreu nos atos em Brasília, o presidente da República evitou ataques diretos aos ministros do STF...
Em seu discurso alusivo ao 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro reforçou os ataques ao PT e ao ex-presidente Lula. Assim como ocorreu nos atos em Brasília, o presidente da República evitou ataques diretos aos ministros do STF.
Utilizando novamente um tom de campanha, o chefe do Poder Executivo declarou que faltava ao país acordar da “letargia” e da enganação das “palavras bonitas”, em referência ao PT. No debate da Band, por exemplo, Ciro Gomes falou sobre a capacidade argumentativa de Lula, o chamando de “encantador de serpentes”.
“O que faltava para nós. Faltava acordarmos da letargia, da mentira, das palavras bonitas, mas de muita enganação. Não sou muito bem educado, falo palavrões, mas não sou ladrão”, disse o presidente da República
“[Esse é] Um governo que teve a coragem de escolher um grupo de ministros nunca visto na história do Brasil, pessoas competentes honradas e patriotas, que aceitaram essa missão de me ajudar a colocar o Brasil no rumo certo”, acrescentou Bolsonaro.
Nas manifestações na orla fluminense, o presidente não citou nominalmente os ministros do STF, mas condenou a busca e apreensão da PF contra oito empresários bolsonaristas, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Hoje estive com os empresários acusados de golpistas. Pelo amor de Deus. Eles tiveram a privacidade violada”, afirmou.
“Queremos que os empresários e que vocês tenham liberdade para decidir o seu futuro. Somos escravos das nossas decisões. Veja a vida pregressa, principalmente para tomar as suas decisões. Tenho certeza que vocês sabem o que fazer para se manter no caminho certo”, complementou Bolsonaro.
“Esperem a reeleição para ver se todos não vão jogar nas quatro linhas da Constituição”, concluiu.
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