Em baixa nas pesquisas, Bolsonaro enfrenta dificuldades para montar palanques
Diante da baixa nas principais pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro tem enfrentado dificuldades em montar palanques regionais nos principais colégios eleitorais do país. O caso de São Paulo é simbólico. Bolsonaro insiste na candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas pelo PL...
Diante da baixa nas principais pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro tem enfrentado dificuldades em montar palanques regionais nos principais colégios eleitorais do país.
O caso de São Paulo é simbólico. Bolsonaro insiste na candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pelo PL. O problema é que o ministro sequer se filiou à sigla de Valdemar Costa Neto e ele já deixou claro ao presidente que gostaria de disputar o Senado Federal por Goiás.
“Se ele for candidato, será no sacrifício”, admitiu um importante auxiliar presidencial a O Antagonista.
Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do estado, o presidente da República já descartou a formalização de uma candidatura específica para montagem de um palanque regional. Além disso, seu principal aliado em 2018, o governador Romeu Zema (Novo), tem feito vários movimentos para se afastar do bolsonarismo, de olho justamente em uma eventual reeleição este ano.
Entre os principais colégios eleitorais, o único palanque consolidado é o do Rio de Janeiro, estado com o terceiro maior número de eleitores no país. Por lá, Bolsonaro terá o apoio do atual governador Cláudio Castro (PL), candidato à reeleição.
Contudo, Castro já foi avisado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) de que precisará limitar as alianças locais – o governador foi proibido de coligar com partidos que fazem oposição ao governo -, justamente para que elas não impactem na disputa presidencial. O efeito colateral poderá ser uma estrutura partidária e um tempo de TV menor.
Internamente, aliados do presidente da República admitem que esse tipo de dificuldade é fruto de dois fatores: a queda de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto e o fato de que ele resolveu priorizar a disputa ao Senado e não aos governos estaduais.
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