Ele não para de subir: dólar fecha em novo recorde
Moeda americana atinge fechamento acima dos R$ 6 no primeiro dia útil da semana
O dólar comercial fechou a segunda-feira, 2, a R$ 6,006 pela segunda vez na história da taxa cambial acima dos R$ 6.
É o quarto recorde consecutivo de fechamento do dólar, após a equipe econômica anunciar, na semana anterior, as medidas do pacote de corte de gastos.
Na sexta-feira, 29, a moeda americana fechou pela primeira vez acima dos R$ 6. A moeda americana atingiu o patamar de fechamento a R$ 6,005.
Em quatro dias, o dólar subiu R$ 0,09 desde a quarta-feira, 27, quando fechou em R$ 5,91.
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Desconfiança
A disparada é resultado da dificuldade do governo Lula, cuja economia é comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), de convencer com suas promessas de responsabilidade fiscal.
“Vamos ver como isso acomoda”, comentou Haddad sobre a alta do dólar, que atribuiu a um “ruído” causado pelo “debate sobre a renda”, que não é um assunto que vai ser resolvido em três semanas, segundo ele. Mas quem colocou na mesa o “debate sobre a renda” foi o próprio governo Lula.
Juros
Como consequência do débil pacote fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (à esquerda na foto), as instituições financeiras do país já começaram a revisar suas previsões para a taxa básica de juros.
O Barclays, entre outros, projeta agora um aumento de 0,75 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o que levaria a taxa para 12% ao ano.
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