O Tribunal Regional Federal da 2ª Região marcou para quarta-feira, dia 8, o julgamento do habeas corpus de Eike Batista.

A defesa do empresário pede que ele responda à Justiça em liberdade, sob o argumento de que não há motivos para que ele permaneça preso.

Para lembrar: Eike foi preso pela Operação Eficiência, depois que os irmãos Renato e Marcelo Chebar disseram, em delação premiada, que o empresário transferiu US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral e ocultou a transação, por meio de um contrato falso de prestação de serviços — operação típica de lavagem de dinheiro.

Uma empresa dos Chebar recebeu o valor destinado a Cabral, como se tivesse realizado a intermediação de compra de uma mina de ouro para uma das firmas do grupo X.

Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike e também preso, coordenou toda a operação, segundo os irmãos delatores.