Eike e Cabral eram bons companheiros
No despacho em que decretou a nova prisão de Eike Batista, no âmbito da Operação Segredo de Midas, desdobramento da Lava Jato, o juiz Marcelo Bretas fez questão de destacar que a prática de crimes contra o mercado financeiro -- manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada -- tinha como finalidade...
No despacho em que decretou a nova prisão de Eike Batista, no âmbito da Operação Segredo de Midas, desdobramento da Lava Jato, o juiz Marcelo Bretas fez questão de destacar que a prática de crimes contra o mercado financeiro — manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada — tinha como finalidade “sustentar o esquema criminoso de pagamento de propina da organização criminosa chefiada pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
“Assim, aparentemente, trata-se de um intrincado sistema de pagamento e recebimento de propina pela organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral, através de diversos meios de geração de capitais.”
O magistrado recordou que Cabral “aceitou e recebeu vantagem indevida de Eike Batista em razão do seu cargo de governador do Rio de Janeiro, favorecendo as empresas de Eike na prestação de serviços aos Estado”.
Cabral está preso e suas penas já somam 215 anos e 11 meses — veja aqui.
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