Eduardo Jorge é contra federação da sigla com o PT: "Não me parece prudente" Eduardo Jorge é contra federação da sigla com o PT: "Não me parece prudente"
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Decano do PV, Eduardo Jorge é contra federação da sigla com o PT: “Não me parece prudente”

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Diego Amorim
3 minutos de leitura 26.01.2022 12:55 comentários
Brasil

Decano do PV, Eduardo Jorge é contra federação da sigla com o PT: “Não me parece prudente”

Eduardo Jorge (foto), considerado um decano do Partido Verde, não concorda com a possível federação entre a sigla, o PT e outros partidos de esquerda -- o assunto será discutido nesta quarta-feira (26) no diretório estadual do PV em São Paulo. "Isso é algo que tem de ser decidido em convenção partidária. Não pode ser decidido entre quatro paredes...

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Decano do PV, Eduardo Jorge é contra federação da sigla com o PT: “Não me parece prudente”
Foto: Leo Cabral/Flickr

Eduardo Jorge (foto), considerado um decano do Partido Verde, não concorda com a possível federação entre a sigla, o PT e outros partidos de esquerda — o assunto será discutido nesta quarta-feira (26) no diretório estadual do PV em São Paulo.

“Isso é algo que tem de ser decidido em convenção partidária. Não pode ser decidido entre quatro paredes com o presidente e mais um, dois ou três, por mais autoridade que eles tenham”, disse Jorge a O Antagonista.

Ontem, o presidente do PV, José Luiz Penna, reforçou a este site “a meta de participar de uma frente que dispute poder”, no caso, a frente pró-Lula: leia aqui a entrevista.

Eduardo Jorge, que concorreu ao Planalto em 2014 e anulou seu voto em 2018, defendeu que o PV é um partido de “independência política” e não seria “atitude prudente” se atrelar a um partido de esquerda.

“Ficar atrelado, numa federação, a um partido com uma característica tão marcada como de esquerda não me parece uma atitude prudente.”

Para Jorge, o partido deveria insistir na busca de uma opção para romper “essa polarização entre direita e esquerda que vem dividindo o país há mais de 20 anos”. O nome preferido dele para 2022 é o do tucano Tasso Jereissati.

“Ele ainda é meu candidato. O jogo não começou. As escolhas só serão fechadas com as convenções, no início do segundo semestre. E se o Doria não sair do canto? O que ele vai fazer?”

Jereissati, no ano passado, acabou desistindo de disputar as prévias do PSDB, vencidas por João Doria, para apoiar Eduardo Leite. Este ano, Jereissati disse apoiar Simone Tebet, pré-candidata do MDB, partido definido por Eduardo Jorge como “uma federação de oligarquias”.

“Vi que o Tasso está ajudando a Simone. Até vou me interessar mais por ela.”

Perguntamos o que Eduardo Jorge pensa sobre a candidatura de Sergio Moro, a mais viável entre Lula e Bolsonaro, conforme todas as pesquisas divulgadas até aqui.

“Eu digo que não tenho, vamos dizer assim, simpatia [pela candidatura]. Porque uma das características da democracia liberal e representativa é ter um Judiciário forte e independente, com uma distância sanitária da política partidária. É assim na Inglaterra, é assim nos Estados Unidos. Acho isso uma questão-chave”, respondeu.

Há pouco, Eduardo Jorge elogiou, no Twitter, um artigo publicado no Estadão por Luiz Felipe d’Avila, pré-candidato do Novo, em defesa de uma política de carbono neutro no Brasil. “Finalmente, um dos pré-candidatos fala coisa com coisa num momento de emergência climática mundial”, escreveu a liderança do PV. “Ainda bem que ainda existem pessoas com espírito público capaz de separar às questões de Estado de disputas político-partidárias”, respondeu d’Avila.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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