Edinho Silva: campanha de Lula apenas “reagiu” ao associar Bolsonaro ao canibalismo
Um dos coordenadores da campanha de Lula, Edinho Silva (foto) afirmou que a decisão da equipe do petista de associar Jair Bolsonaro ao canibalismo e ao aborto foi apenas uma "reação"...
Um dos coordenadores da campanha de Lula, Edinho Silva (foto) afirmou que a decisão da equipe do petista de associar Jair Bolsonaro ao canibalismo e ao aborto foi apenas uma “reação” diante dos ataques direcionados ao ex-presidente nas redes sociais nos últimos dias. O prefeito de Araraquara (SP) deu a declaração em entrevista ao Estadão.
“Nós reagimos. No sábado ou domingo [da eleição] fizemos reunião da coordenação e nós nos falamos ‘vai vir um ataque violento nas redes sociais’. A legislação brasileira precisa mudar. Você não pode ter uma avalanche de fake news em dois dias para influenciar o comportamento das pessoas. Isso é crime. Eu penso que inclusive o autor de fake news para influenciar em processo eleitoral deveria ser punido com rigor maior, porque se está ofendendo e ferindo a democracia”, disse Edinho Silva.
“Você não pode tratar isso como se fosse uma mentira publicada em redes sociais. Isso deveria ser um crime inafiançável, porque a pessoa está articulando algo para interferir na disputa eleitoral. Isso aconteceu no sábado e no domingo no Brasil. Não estamos tirando o debate do campo da economia, do campo da vida do brasileiro, mas é natural que a campanha se defenda”, acrescentou.
Na entrevista, o petista também afirmou que Lula está aberto a sugestões dos novos aliados e, por isso, irá divulgar uma carta de aceno a evangélicos.
“Ela [a carta] está sendo construída. […] Quando você amplia seu leque de apoio, tem que ampliar também sua concepção. Várias lideranças evangélicas que chegaram no segundo turno acham que é importante ter carta e ele está ouvindo. Ele vai pôr no papel o que sempre fez: que vai respeitar a liberdade religiosa.”
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