E o perfil de quem mata?
Eis uma manchete do Estadão baseada no Atlas da Violência 2018, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública: "Taxa de homicídios de negros é mais do que o dobro da de brancos no País". Uma é de...
Eis uma manchete do Estadão baseada no Atlas da Violência 2018, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública:
“Taxa de homicídios de negros é mais do que o dobro da de brancos no País”.
Uma é de 40,2 por 100 mil habitantes, a outra ficou em 16.
“A conclusão é que a desigualdade racial no Brasil se expressa de modo cristalino no que se refere à violência letal e às políticas de segurança. Os negros, especialmente os homens jovens negros, são o perfil mais frequente do homicídio no Brasil, sendo muito mais vulneráveis à violência do que os jovens não negros”, afirmam os autores do estudo.
A conclusão e a reportagem omitem, como costuma acontecer nesses levantamentos propícios à demagogia, o perfil de quem mata no Brasil.
Sobre o tema, O Antagonista destacou, recentemente, dois trechos de matérias do G1 e da Folha, que, embora não tenham ganhado destaque nos portais, não foram omitidos.
Relembre abaixo.
“O perfil de quem mata é parecido com o perfil de quem morre”
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