E-mails mostram que Witzel intermediou contratação da esposa por hospital, segundo MPF
De acordo com o MPF, foi Wilson Witzel quem intermediou a contratação de sua esposa, Helena, pelo Hospital Jardim Amália (Hinja). Segundo informações obtidas pelos procuradores por meio da quebra de sigilo das comunicações do governador afastado, foi ele quem enviou para a mulher uma minuta de contrato de honorários, por e-mail....
De acordo com o MPF, foi Wilson Witzel quem intermediou a contratação de sua esposa, Helena, pelo Hospital Jardim Amália (Hinja). Segundo informações obtidas pelos procuradores por meio da quebra de sigilo das comunicações do governador afastado, foi ele quem enviou para a mulher uma minuta de contrato de honorários, por e-mail.
As informações estão na decisão do ministro Benedito Gonçalves que afastou Witzel do cargo por 180 dias.
Segundo as alegações do MPF ao STJ, Witzel recebeu o documento do advogado Victor Zamprogno, que já trabalhava para o Hinja. A proposta era de pagamento, pela GLN Serviços, de R$ 30 mil por mês a Helena Witzel, descontados R$ 10 mil por mês nos primeiros dois anos por causa de um adiantamento de R$ 240 mil.
Só que, segundo os procuradores, diligências de busca e apreensão no escritório de Helena não encontraram “nenhuma evidência” de que ela tenha advogado para a empresa que faz a gestão do hospital. Os documentos, de acordo com investigadores, indicam que ela recebeu R$ 280 mil da GLN Serviços, e não os R$ 240 mil descritos no contrato enviado por Witzel à esposa.
O hospital é do ex-prefeito de Volta Redonda Gothardo Lopes Netto, preso hoje, por decisão do ministro Benedito.
Witzel disse hoje que a contratação de sua esposa é anterior à sua eleição como governador.
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