“É inaceitável em todos os sentidos. A Abin passou de qualquer limite”, diz presidente do Sindifisco
O presidente do Sindifisco Nacional, Kleber Cabral, reagiu duramente à notícia da Época de que a Abin produziu relatórios contra o órgão para auxiliar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha. Segundo ele, "caso se confirmem as informações divulgadas, o fato é inaceitável em todos os sentidos"...
O presidente do Sindifisco Nacional, Kleber Cabral, reagiu duramente à notícia da Época de que a Abin produziu relatórios contra o órgão para auxiliar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha.
Segundo ele, “caso se confirmem as informações divulgadas, o fato é inaceitável em todos os sentidos”.
“Se não bastasse a gravidade de se ter uma agência de inteligência mobilizada para defender o filho do presidente da República, acusado de atos ilícitos, não se pode admitir que um órgão de governo busque interferir num órgão de Estado, protegido pela Constituição Federal, sugerindo afastamentos de servidores públicos.”
Para Cabral, “ao estar a serviço de uma causa que não é republicana, a atuação da Abin passou de qualquer limite”.
“A Receita Federal, diante do que vem sendo noticiado pela mídia, tem resistido às pressões políticas, tentativas de ingerência que precisam ter um fim imediato. É preciso de uma reação por parte do próprio órgão, do Congresso Nacional e da imprensa contra esse que pode se configurar no maior escândalo da República”, assevera Kleber Cabral, presidente do Sindifisco Nacional.”
O presidente do sindicato que representa os auditores fiscais da Receita esclarece ainda que sobre a possível atuação da corregedoria da Receita Federal no caso noticiado, “o Sindifisco volta a afirmar que não faz qualquer sentido ou lógica especular que na Coger – que tem como exclusiva e única missão apurar desvio funcional de servidores do órgão -, teria havido algum tipo de iniciativa de investigação de natureza tributária sobre qualquer contribuinte”.
“Não há nexo de causalidade sobre eventual desvio da corregedoria com a investigação do senador Fábio Bolsonaro.”
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