Doria e a direita: mais tapas do que beijos?
Apesar de ter sido o único potencial candidato à Presidência a defender abertamente a privatização gradual da Petrobras, João Doria tem adotado posições, no mínimo, delicadas para quem pretende atrair eleitores à direita, como a ala menos fiel ao deputado Jair Bolsonaro. Exemplos...
Apesar de ter sido o único potencial candidato à Presidência a defender abertamente a privatização gradual da Petrobras, João Doria tem adotado posições, no mínimo, delicadas para quem pretenderia atrair eleitores à direita, como a porção menos fiel ao deputado Jair Bolsonaro.
Exemplos:
1) Manifestou-se contrário à eventual prisão de Lula em 2018.
“Se prenderem o Lula, pior ainda, porque ele vai se vitimizar e aí incendeia o país.”
2) Aliou-se a Michel Temer e saiu em defesa do presidente.
“Há uma certa insistência em macular sua trajetória, feri-lo.”
3) Endossou a taxação e tentou interferir na política de preços da empresa privada Netflix.
“Vai pagar o imposto, sim. E não deve aumentar o valor do serviço prestado à população. Por quê? Tira da sua margem!”
4) Negou ser de direita.
“Não me classifico de direita. Sou e sempre fui em minha trajetória uma pessoa de centro.”
Esta declaração é, também, a justificativa para as outras.
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