Donos da Avianca viram réus na Lava Jato
O juiz Luiz Antonio Bonat aceitou denúncia e tornou réus na Lava Jato os irmãos Germán Efromovich e José Efromovich, donos da Avianca, por lavagem de dinheiro...
O juiz Luiz Antonio Bonat aceitou denúncia e tornou réus na Lava Jato os irmãos Germán Efromovich e José Efromovich, donos da Avianca, por lavagem de dinheiro.
São acusados por pagamento de propinas de US$ 21,3 milhões ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em troca de contratos para construção de navios — ele virou réu por corrupção.
Apesar de acusado por corrupção, Germán teve a punibilidade extinta pelo crime, com a prescrição, cujo prazo cai pela metade quando o acusado tem mais de 70 anos.
Germán e José Efromovich são donos de estaleiros. Em 2008, fecharam com a Transpetro contrato de de R$ 857,4 milhões para a construção de quatro navios. Outro contrato, de 2012, previa o pagamento de US$ 732 milhões por oito navios.
Apenas uma embarcação foi entregue, o que gerou prejuízos de R$ 650 milhões para a Transpetro.
O Ministério Público Federal descreveu na denúncia as manobras dos empresários em contas e investimentos no exterior para viabilizar o pagamento da propina, que incluiu um acordo de fachada com Machado para investimento em campos de petróleo no Equador.
De forma proposital, Germán rescindiu o acordo para pagar a propina a Machado na forma de uma multa. Machado, por sua vez, abriu contas na Suíça em nome de offhores para receber os valores.
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