Dono da Precisa omite lobby para favorecer Covaxin
O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, omitiu, em seu depoimento à CPI da Covid, que pediu ao Ministério da Saúde mudanças na medida provisória para agilizar a aprovação da Covaxin para uso no Brasil junto à Anvisa, diz a Crusoé...
O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, omitiu, em seu depoimento à CPI da Covid, que pediu ao Ministério da Saúde mudanças na medida provisória para agilizar a aprovação da Covaxin para uso no Brasil junto à Anvisa, diz a Crusoé.
“Como revelou Crusoé, o presidente da Precisa Medicamentos procurou, no dia 12 de janeiro, a diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Camile Sachetti, funcionária nomeada para o cargo na gestão de Ricardo Barros enquanto ministro, no governo de Michel Temer. O ‘poderoso Max’ pediu ao governo que a agência sanitária da Índia – que validou a Covaxin – fosse incluída no rol de autoridades estrangeiras que poderiam acelerar a aprovação de vacinas no Brasil.”
O pedido não foi atendido pelo Ministério da Saúde, mas a demanda foi resolvida por meio de uma emenda do deputado Ricardo Barros. Francisco Maximiano negou que tenha falado com Barros sobre a MP.
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