Dirigir descalço, de chinelo ou sem camisa, gera multa?
Entenda como evitar multas em 2025 ao dirigir com chinelo, descalço ou sem camisa.
Dirigir com conforto é uma preocupação frequente de muitos motoristas, mas nem sempre a escolha da roupa ou do calçado combina com o que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite. Em 2025, a dúvida sobre dirigir descalço, de chinelo ou sem camisa ainda é comum, pois a legislação não lista essas situações de forma direta.
Na prática, o que a lei observa é se a forma de dirigir compromete o controle do veículo e a segurança no trânsito, o que torna essencial entender como essas condutas podem ser interpretadas durante uma abordagem.
O que a lei diz sobre dirigir descalço, de chinelo ou sem camisa?
O Código de Trânsito Brasileiro, em vigor em 2025, não possui artigo específico que proíba claramente dirigir descalço, com chinelos ou sem camisa. O art. 252 do CTB, porém, prevê infração para quem dirige com calçados que não se firmem nos pés ou que possam prejudicar o uso dos pedais, o que atinge, com frequência, o uso de chinelos frouxos.
No caso de dirigir descalço, muitos especialistas entendem que não há proibição expressa, pois não existe o risco de o calçado enroscar ou escapar. Já dirigir sem camisa também não é tipificado como infração direta, embora a conduta possa ser avaliada em fiscalizações mais amplas ou diante de outras irregularidades, sempre sob a ótica da segurança e da boa condução.

Dirigir descalço, de chinelo ou sem camisa gera multa em 2025?
Em 2025, não há previsão específica de multa apenas por dirigir descalço, desde que o condutor mantenha pleno domínio do veículo. A possibilidade de autuação surge quando o agente entende que a forma de conduzir, com ou sem calçado, coloca em risco o controle do automóvel ou a segurança no trânsito.
O uso de chinelo é mais facilmente enquadrado como infração, sobretudo quando o calçado é do tipo “havaiana” ou outro modelo frouxo, que não se prende ao calcanhar. Quanto a dirigir sem camisa, o CTB não prevê multa direta, mas normas locais, regulamentos internos de empresas ou exigências de segurança em áreas específicas podem impor padrões mínimos de vestimenta.
Quais são os riscos e cuidados ao escolher roupa e calçado para dirigir?
Mesmo sem proibição direta para todas as situações, há riscos práticos que explicam a preocupação com roupa e calçado ao volante. Um chinelo solto pode enroscar sob o pedal do freio ou do acelerador, atrasando a reação do motorista e caracterizando condução perigosa em caso de sinistro ou fiscalização.
Para diminuir esses riscos e evitar interpretações de negligência, alguns cuidados simples são recomendados por especialistas em segurança viária e podem ser adotados em qualquer tipo de trajeto:
Preferir calçados fechados
Tênis e calçados fechados se ajustam melhor aos pés e oferecem maior sensibilidade e precisão ao acionar os pedais.
Evitar chinelos e salto alto
Chinelos, sandálias frouxas e salto alto podem escapar do pé, enroscar nos pedais e reduzir o controle do veículo.
Usar roupas que permitam movimentos livres
Peças confortáveis garantem mobilidade total dos braços e das pernas, sem limitar o alcance do volante ou dos pedais.
Deixar chinelos apenas para uso fora do carro
Chinelos e sandálias devem ser guardados em local seguro dentro do veículo e usados somente ao sair do carro.
Como evitar problemas com fiscalização de vestimenta ao dirigir?
Para reduzir dúvidas e conflitos em abordagens, muitos condutores adotam um padrão de vestimenta mais neutro e discreto ao volante. Em geral, isso significa escolher calçados estáveis e roupas adequadas ao ambiente urbano, o que tende a minimizar questionamentos sobre segurança ou respeito às normas locais.
Manter documentação em dia, postura respeitosa com agentes de trânsito e atenção ao domínio do veículo também ajuda a evitar desdobramentos negativos. Em caso de autuação, é possível solicitar de forma educada a indicação do artigo do CTB utilizado para fundamentar a infração, o que facilita a defesa posterior, se necessário.
Quais boas práticas seguir ao dirigir em 2025 para evitar autuações?
Em 2025, o foco da fiscalização permanece na segurança viária e no controle efetivo do veículo, mais do que na roupa ou no calçado isoladamente. Ainda assim, pequenas escolhas de vestimenta podem influenciar a interpretação do agente e o desfecho de uma abordagem, especialmente em situações de risco ou acidentes.
Adotar calçado fixo ao pé, evitar dirigir apenas com trajes de banho em vias movimentadas e ajustar o hábito de trocar de calçado apenas após estacionar são práticas simples que reduzem tanto o perigo quanto a chance de multas. Assim, a decisão de dirigir descalço, de chinelo ou sem camisa deixa de ser apenas uma questão de conforto e passa a considerar, de forma consciente, as consequências legais e de segurança no trânsito.
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