Dino vai rezar após tomar posse no STF
Flávio Dino abriu mão de festas de posse no STF e terá missa de ação de graças que deve acontecer na Catedral de Brasília
O futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente senador Flávio Dino (PSB-MA; Foto ao centro), decidiu abrir mão das tradicionais festas oferecidas pelas associações da magistratura aos novos integrantes da Corte. Em vez disso, o ex-ministro da Justiça optou por uma missa de ação de graças na Catedral de Brasília.
A celebração está prevista para ocorrer às 19h, após a cerimônia de posse no STF, que está marcada para às 16h desta quinta-feira, 22. A missa deve ser conduzida pelo cardeal arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa
Decisão de Dino pega associação de surpresa
Ao contrário das posses anteriores, em que as festividades eram marcadas por jantares e comemorações extravagantes, Flávio Dino escolheu uma abordagem mais intimista e espiritual.
Segundo reportagem da CNN Brasil, a decisão do futuro ministro foi recebida com surpresa pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que havia sugerido a organização de um jantar em comemoração à posse. No entanto, Dino recusou gentilmente a proposta. Dino já presidiu a Ajufe entre os anos de 2000 e 2002, quando ainda era juiz federal.
Quando tomou posse Cristiano Zanin, em agosto de 2023, ele foi homenageado em um jantar promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). André Mendonça teve um culto em sua homenagem na igreja Assembleia de Deus em dezembro de 2021. Nunes Marques, que assumiu o cargo em novembro de 2020, não teve festa de posse devido à pandemia de Covid.
Dino terá muito trabalho
Assim que assumir o cargo, Dino receberá um acervo de aproximadamente 344 processos que estavam sob responsabilidade da ministra Rosa Weber, que se aposentou recentemente.
Entre os casos, destaca-se uma investigação contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e um pedido de investigação da CPI da Covid contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta incitação a comportamentos inadequados no combate à pandemia.
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