Dino comenta possibilidade de prisão de Roger Waters
O ministro da Justiça, Flávio Dino (foto), se manifestou neste sábado (10) nas redes sociais sobre a possibilidade de Roger Waters ser...
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O ministro da Justiça, Flávio Dino (foto), se manifestou neste sábado (10) nas redes sociais sobre a possibilidade de Roger Waters ser preso no Brasil. Segundo O Globo, ele teria relatado ao ministro Luiz Fux de que o cantor seria detido pela Polícia Federal se usasse uniforme de estilo nazista em sua turnê de despedida no Brasil, no fim do ano.
“Ainda não recebi petição sobre apologia a nazismo que aconteceria em show musical. Quando receber, irei analisar, com calma e prudência, a partir de duas premissas fundamentais”, escreveu.
“É regra geral que autoridade administrativa não pode fazer censura PRÉVIA, sendo possível ao Poder Judiciário intervir em caso de AMEAÇA de lesão a direitos de pessoas ou comunidades.”
Em sua publicação, Dino disse ainda que “no Brasil, é crime, sujeito inclusive à prisão em flagrante: fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.”
Afirmou também que conhece a obra de Waters “há algumas décadas” e que a possibilidade de prisão poderia ocorrer em caso de apologia ao nazismo.
Como mostramos, o vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB), Ary Bergher, entrou com uma ação contra o ex-Pink Floyd para que o cantor inglês seja impedido de entrar no Brasil e realizar shows em território nacional.
A motivação da ação é pelo fato de Waters ter vestido um uniforme de estilo nazista em um show em Berlim, no último dia 17 de maio, de cor preta e com braçadeiras vermelhas.
O trecho do show no qual Waters aparece com o uniforme é encenado há anos nas faixas “In the Flesh?” e “Run Like Hell”, quando o cantor inglês se veste como um oficial nazista como forma de crítica social.
Assista também ao Podcast Latitude deste sábado com o cientista político André Lajst, presidente-executivo da StandWithUS Brasil. Na conversa, ele comenta o antissemitismo do músico inglês.
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