Dimas Covas defende Coronavac: “São pouquíssimas as que protegem contra a infecção”
O Estadão perguntou a Dimas Covas, do Instituto Butantan, se há alguma possibilidade de a Coronavac ter eficácia menor do que a apontada previamente (leia mais sobre o assunto em reportagem da Crusoé). Ele respondeu: "A eficácia depende do desenho do estudo clínico. Eficácias entre estudos diferentes não são comparáveis...
O Estadão perguntou a Dimas Covas, do Instituto Butantan, se há alguma possibilidade de a Coronavac ter eficácia menor do que a apontada previamente (leia mais sobre o assunto em reportagem da Crusoé).
Ele respondeu:
“A eficácia depende do desenho do estudo clínico. Eficácias entre estudos diferentes não são comparáveis. É diferente fazer estudo clínico em profissionais de saúde e entre a população em geral. De qualquer maneira, alguns desses estudos apresentam a eficácia secundária, que é o que importa para uma vacinação, a proteção contra os casos sintomáticos. São pouquíssimas as que protegem contra a infecção. São as com efeito neutralizante.”
E mais:
“No estudo inicial, a proteção contra casos leves foi de 83% e contra casos graves e moderados, de 100%. Recentemente fizemos estudo em Serrana, esse um estudo de eficiência, com mais de 95% da população adulta vacinada. Proteção contra sintomas: 80%; contra internação: 86%; e contra óbitos: 95%. Um desempenho excelente. Isso vem corroborando com dados de estudos de eficiência não controlados e a queda dos óbitos na população com mais de 60 anos, majoritariamente vacinada com a Coronavac.”
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