Covas diz que negociações da Coronavac foram suspensas após fala de Bolsonaro
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou há pouco à CPI da Covid que houve suspensão, por parte do Ministério da Saúde, das negociações com o Butantan para o fornecimento da Coronavac...
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou há pouco à CPI da Covid que houve suspensão, por parte do Ministério da Saúde, das negociações com o Butantan para o fornecimento da Coronavac.
A afirmação de Covas contradiz Eduardo Pazuello. O general disse que não houve suspensão das tratativas com o Butantan em momento algum. Renan Calheiros (MDB), o relator da comissão, inclusive, exibiu um vídeo com esse trecho do depoimento do ex-ministro da Saúde na própria CPI.
Segundo Covas, até 19 de outubro do ano passado, havia um protocolo de entendimento entre o Ministério da Saúde e o Butantan para o fornecimento de vacinas. Mas esse acordo ficou suspenso até 7 de janeiro deste ano.
“O protocolo foi do dia 19 de outubro e o contrato no dia 7 de janeiro”, afirmou Covas.
“A partir desse momento [suspensão do protocolo de intenções], o nosso caminho era outro. Mas aí passou a ser o entendimento com os estados”, disse Covas.
A suspensão das negociações coincide com uma declaração de Jair Bolsonaro, em 21 de outubro, dizendo que o Brasil não compraria a “vacina chinesa”.
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