Dez minutos com Gilmar
Diogo Mainardi, na Crusoé, diz: “Gilmar Mendes, alguns anos atrás, veio a Veneza. Isso foi bem antes da Lava Jato. Seu recepcionista, Reinaldo Azevedo, telefonou-me para marcar um encontro, porque o ministro, sabe-se lá por qual motivo, tinha o desejo de me conhecer...
Diogo Mainardi, na Crusoé, diz:
“Gilmar Mendes, alguns anos atrás, veio a Veneza. Isso foi bem antes da Lava Jato. Seu recepcionista, Reinaldo Azevedo, telefonou-me para marcar um encontro, porque o ministro, sabe-se lá por qual motivo, tinha o desejo de me conhecer. Com má vontade, aceitei encontrá-lo em frente à igreja da Salute, a mais próxima da minha casa. O encontro foi rápido, nem lhe ofereci um cafezinho. Conversamos de pé, possivelmente sobre a cidade, mas cancelei da memória todos os detalhes daquele dia. Só me lembro que foi dolorosamente aborrecido. Depois de dez minutos, inventei uma mentira, despedi-me e voltei correndo para casa. No ano seguinte, Gilmar Mendes passou novamente por Veneza, e seu recepcionista tentou marcar mais um encontro. Como eu não sou tonto e não caio duas vezes na mesma cilada, ignorei os telefonemas e sumi.
A minha falta de cortesia, claro, foi castigada. Se meu plano era evitar Gilmar Mendes pelo resto da eternidade, pode-se dizer que falhei miseravelmente.”
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