Desde posse de Aras, Greenfield ‘sofreu grave prejuízo’, dizem procuradores
De acordo com os procuradores da força-tarefa da Operação Greenfield, a resistência do PGR, Augusto Aras, em relação ao grupo atrapalhou as investigações sobre os fundos de pensão...
De acordo com os procuradores da força-tarefa da Operação Greenfield, a resistência do PGR, Augusto Aras, em relação ao grupo atrapalhou as investigações sobre os fundos de pensão.
Em ofício enviado ao próprio Aras, os procuradores afirmam que a demora em atender aos pedidos de renovação da força-tarefa e as renovações com prazo curto, de até 30 dias, reduziram o ritmo de trabalho dos procuradores.
“Desde o dia 1º de julho deste ano, a força de trabalho, que já era bastante aquém do necessário (como reiteradamente comunicado à Procuradoria-Geral) para alcançar seus objetivos de maneira eficaz e eficiente, em prazo razoável (afastando-se o risco de prescrição), sofreu grave prejuízo, considerando que todos os membros da Greenfield, com exceção apenas do procurador natural, passaram a acumular os trabalhos da FT com o trabalho ordinário de suas lotações de origem”, diz o ofício.
De acordo com o documento, a Greenfield estabeleceu 184 metas no início de 2016, das quais 74 já foram atingidas. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, foram batidas 29 metas. De agosto do ano passado a julho deste ano, esse número caiu para 18 metas.
Mas, de novembro de 2019 a maio deste ano, foram só sete as metas batidas. Aras tomou posse no dia 2 de outubro de 2019.
“Se não houver qualquer incremento na estrutura de pessoal da FT, e mantendo-se a média de uma meta cumprida por mês, o cumprimento total do plano de ação ocorrerá apenas em 110 meses”, reclamaram os procuradores.
Hoje, o procurador da República Anselmo Lopes, chefe da força-tarefa, deixou o grupo, alegando falta de estrutura para trabalhar.
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