Deputados aprovam ‘infiltração virtual’ no pacote anticrime
O grupo de trabalho da Câmara que analisa o pacote anticrime aprovou a possibilidade de policiais ingressarem, de forma sigilosa e dissimulada, em ambientes virtuais (como fóruns de internet, grupos de WhatsApp, etc.) para descobrir como funcionam organizações criminosas...
O grupo de trabalho da Câmara que analisa o pacote anticrime aprovou a possibilidade de policiais ingressarem, de forma sigilosa e dissimulada, em ambientes virtuais (como fóruns de internet, grupos de WhatsApp, etc.) para descobrir como funcionam organizações criminosas.
Para isso, a polícia deverá demonstrar a necessidade da medida, indicar as tarefas que vai realizar, listar nomes ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas.
Todas as ações da polícia serão armazenadas para controle e ficarão em sigilo. A infiltração virtual terá prazo de seis meses e deverá ser previamente autorizada pela Justiça.
O projeto original, do ministro Alexandre de Moraes, tramita em conjunto com as propostas de Sergio Moro para o combate ao crime organizado.
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