Deputado pede inclusão de psolistas e petista em representação conta Eduardo
José Medeiros (PL-MT) pede a inclusão dos deputados Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rogério Correia (PT-MG), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Rafael Brito (MDB-AL) em possível ação da PGR

O deputado José Medeiros (PL-MT) pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) que inclua na representação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por suposto atentado contra a soberania nacional, os nomes dos deputados Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rogério Correia (PT-MG), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Rafael Brito (MDB-AL).
Medeiros argumenta que esses parlamentares “também realizaram viagens aos Estados Unidos solicitando atuação daquele país e seu parlamento para calar e perseguir a oposição sob o pretexto de estarem defendendo a democracia”.
E acrescenta: “Caso a descabida representação do Partido dos Trabalhadores contra o Deputado Eduardo Bolsonaro tenha andamento, deve-se incluir e dar igual andamento e medidas contra os parlamentares citados”.
Segundo Medeiros, os parlamentares mencionados “viajaram aos EUA também buscando apoio para seus posicionamentos e opiniões, fazendo com que eventuais procedimentos e julgamentos
andem em conjunto para não desequilibrar a balança da justiça e da isonomia política”.
Ação do PT
A bancada do PT moveu ofensiva contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acionando tanto o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados quanto a Procuradoria Geral da República (PGR). A acusação recai sobre uma suposta violação da soberania nacional.
Segundo a denúncia, o deputado bolsonarista teria feito três viagens aos Estados Unidos, desde a posse de Donald Trump, com o propósito de fomentar e incentivar ações do governo dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e contra o Brasil, por meio de sanções econômicas. O objetivo seria pressionar o sistema judiciário e tentar influenciar o julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, perante a Corte Suprema.
O PT argumenta que o comportamento de Eduardo Bolsonaro configura uma “verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional que irá apreciar, se for o caso, as ações penais que envolvem o pai do Representado [Eduardo] e seu entorno golpista”.
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