Deputado apresenta moção de repúdio contra Madonna por ‘show erótico’ no RS
O parlamentar também apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal e a entidades de defesa dos direitos das crianças
O segundo vice-presidente da Câmara, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal, outra no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e encaminhou moção de repúdio por “atos imorais” praticados pela cantora Madonna e todos os demais artistas convidados em Show no Brasil.
Durante a apresentação de sábado (4), a pop star simulou cenas de sexo explícito ao lado da cantora Anitta. A cena revoltou os deputados da chamada ala conservadora do Congresso Nacional e da bancada evangélica.
“A ausência de divulgação da classificação indicativa resultou na exposição de menores a conteúdo sexual de forma indevida, incompatível com suas idades, protagonizada pela primeira representada e seus convidados”, disse o deputado sobre a violação dos direitos de crianças e adolescentes.
“A presente moção se faz necessária diante da preocupação crescente com os efeitos nocivos provocados por eventos que promovem a erotização explícita e a pornografia, como ocorreu no mencionado show. Este tipo de espetáculo não apenas desrespeita o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também compromete o desenvolvimento saudável e adequado de nossos jovens”, acrescenta Cavalcante, sobre a moção de repúdio aos atos praticados pela cantora.
Como mostramos no final de semana, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que, até as 23h de sábado, 4, 33 pessoas haviam sido detidas durante o show da cantora Madonna em Copacabana.
De acordo com balanço parcial da PM, mais de 160 objetos perfurocortantes foram apreendidos nos pontos de bloqueio.
Um homem também foi preso após ser identificado pelo sistema de reconhecimento facial montado nas ruas do bairro.
Cerca de 3.200 policiais militares participaram do esquema de segurança no sábado. Também foram disponibilizadas 65 torres de observação e 18 pontos de interceptação, inclusive com detectores de metais.
Os agentes também usaram drones e câmeras de reconhecimento facial. Imagens de câmeras de monitoramento da Prefeitura e da Polícia Militar foram enviadas em tempo real para o centro de controle móvel.
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