“Mortos em Petrópolis têm uma assassina em comum: a corrupção”, diz Deltan
O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) comentou há pouco em suas redes sociais a tragédia que ocorreu em Petrópolis após as chuvas da semana passada. O ex-coordenador da Lava Jato, que deve disputar as eleições deste ano, afirmou que as mortes na cidade -- pelo menos 176 -- "têm uma assassina em comum: a corrupção"...
O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) comentou há pouco em suas redes sociais a tragédia que ocorreu em Petrópolis após as chuvas da semana passada. O ex-coordenador da Lava Jato, que deve disputar as eleições deste ano, afirmou que as mortes na cidade — pelo menos 176 — “têm uma assassina em comum: a corrupção”.
Na publicação, Deltan (foto) citou uma reportagem do G1 que lembra que a Secretaria Estadual de Obras do Rio de Janeiro, responsável por obras para encostas na Região Serrana, serviu durante anos como um verdadeiro bunker arrecadador de propina, “além de uma mina de dinheiro clandestino para campanha política do então PMDB”. De acordo com o Ministério Público Federal, o desvio, durante 15 anos, chegou a mais de R$ 4 bilhões.
Ao comentar a notícia, o ex-procurador afirmou:
“Os mortos em Petrópolis têm uma assassina em comum: a corrupção. A força-tarefa da operação Lava Jato no Rio de Janeiro descobriu que a Secretaria Estadual de Obras do Rio de Janeiro, responsável por evitar tragédias como a que estamos vendo em Petrópolis, viveu anos subjugada por uma organização criminosa especializada em fraudar licitações, superfaturar material de construções e desviar dinheiro público, diz matéria do G1.”
“A corrupção é uma assassina silenciosa, que, junto com a incompetência, mata centenas de uma vez só, como a tragédia em Petrópolis nos mostra mais uma vez”, acrescentou Deltan.
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