Indicado para assumir a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio, o delegado Victor Poubel tem os dois pés na política. No ano passado, ele se candidatou a vereador pelo Cidadania; e, em 2018, tentou ser deputado federal pelo Progressistas (PP). Em ambos os casos, não conseguiu se eleger.

O nome de Poubel surgiu na imprensa no início do governo Bolsonaro associado ao grupo do delegado Leonardo Tavares, suspeito de direcionar inquérito para incriminar o deputado Hélio Negão, com base na investigação de um homônimo.

Segundo o Estadão, também integraria o grupo o delegado Hélio Khristian Almeida, suspeito de atuar para despistar investigações do caso Marielle Franco.

Como registramos mais cedo, a Polícia Federal prendeu hoje a cúpula da Seap, inclusive o secretário Raphael Montenegro, suspeito de beneficiar traficantes.

Enteado do ex-desembargador Abel Gomes, ele foi advogado da campanha de Wilson Witzel e também defendeu a filha de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato.