Defesa de Silveira pede esclarecimentos sobre autorização para entrevistas
A defesa do deputado Daniel Silveira (foto) alegou ao STF que a proibição de entrevistas não estava prevista na decisão que autorizou a liberdade do parlamentar e pediu que seja esclarecido como a defesa deve proceder agora em diante...
A defesa do deputado Daniel Silveira (foto) alegou ao STF que a proibição de entrevistas não estava prevista na decisão que autorizou a liberdade do parlamentar e pediu que seja esclarecido como a defesa deve proceder agora em diante.
Os advogados de Silveira se manifestaram na decisão do ministro Alexandre de Moraes que proibiu que o parlamentar concedesse entrevistas.
“Tendo em vista a imposição de novas medidas cautelares, onde as falas do parlamentar serão transmitidas pela TV Câmara, de responsabilidade da Câmara dos Deputados, pede-se que seja esclarecido se esta Defesa deverá requerer autorização prévia para que Daniel Silveira tenha a sua imagem transmitida pelo canal citado, ou mesmo que conceda entrevista ao canal interno da Câmara, pois seu sinal é enviado às TVs abertas e fechadas, e transmitido pelas redes sociais da instituição”, disse a defesa.
Na segunda-feira (8), Moraes revogou a prisão preventiva de Silveira e substitui por medidas cautelares. Ele está proibido de ter contato com outros investigados e de frequentar as redes sociais.
Mas, na sexta-feira (12), após a substituição de sua prisão por medidas cautelares, Silveira deu entrevista ao Programa “Pingos nos Is”, da rede Jovem Pan, e voltou a atacar o STF e seus ministros. Com isso, o ministro ampliou as restrições e decidiu que o deputado não pode conceder entrevistas.
Silveira é réu no Supremo por ataques a ministros da corte e às instituições da República. Ao derrubar a prisão, Alexandre de Moraes lembrou que a ação penal está na reta final para ser julgada e que, por isso, não há mais justificativa para manter o deputado preso.
Ele foi preso em fevereiro, foi para a prisão domiciliar em março e em junho, voltou para ao presídio por desrespeitar o uso de tornozeleira eletrônica.
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