Defesa de Lula entrega novas alegações e tenta travar sentença na ação penal do Instituto
A defesa do ex-presidente Lula entregou novas alegações finais à Justiça Federal do Paraná e tenta travar a sentença da ação penal que apura o suposto pagamento de R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht, na compra de um terreno em São Paulo para ser a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho à sua casa no ABC paulista...
A defesa do ex-presidente Lula entregou novas alegações finais à Justiça Federal do Paraná e tenta travar a sentença da ação penal que apura o suposto pagamento de R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht, na compra de um terreno em São Paulo para ser a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho à sua casa no ABC paulista.
Os advogados do petista pedem que o processo fique suspenso até que uma série de questões em outras instâncias sejam resolvidas, como pronunciamento final do Comitê de Direitos Humanos da ONU, julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre acesso integral aos autos do Acordo de Leniência da Odebrecht, até solicitação e acesso dos arquivos apreendidos pelas autoridades suíças referentes aos sistemas de propina da empreiteira, entre outros.
Leia aqui a íntegra da defesa
Ao longo de mais de 350 páginas, os advogados reforçam argumentos já colocados, como a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato e a tese de cerceamento de defesa.
A defesa, no entanto, cita como fatos novos o depoimento de Marcelo Odebrecht à Justiça Federal de Brasília — sustentando que há contradições e afirmando que o empresário admite que nunca falou com Lula sobre qualquer ilícito –, as negociações envolvendo o uso de recursos de multa acertada pela força-tarefa com autoridades dos EUA, além suposta manipulação de provas.
Os advogados pediram ainda a declaração de nulidade do processo e pede, no mérito, a absolvição de Lula, “por estar provada a inexistência dos fatos imputados”, “por não existir prova de que tenha concorrido para a realização dos fatos imputados” ou por “insuficiência de provas para a condenação”.
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