A defesa do deputado Chiquinho Brazão (sem partido/RJ) pediu a transferência dele da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) para a Penitenciária Federal de Brasília. O parlamentar está preso e é apontado como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Os advogados de Brazão alegam que a mudança permitirá a participação dele nas sessões do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O colegiado abriu um processo de cassação do parlamentar por causa da prisão. 

Além do deputado, o irrmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), também é apontado como mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro. Os dois foram presos pela Polícia Federal com o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, acusado de participar do planejamento do crime.

Marielle morreu ao lado do seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018, no Centro do Rio. O pedido dos advogados de Chiquinho Brazão será avaliado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)