A Lava Jato em São Paulo afirmou nesta sexta-feira que a decisão de Gilmar Mendes de mandar ouvir novas testemunhas na ação penal contra Paulo Preto pode acarretar a prescrição de crimes do ex-diretor da Dersa.

“Tal decisão, caso não seja revertida, vai acarretar a prescrição dos crimes imputados a Paulo Vieira de Souza, uma vez que ele completará 70 anos no mês que vem, o que reduz o prazo prescricional pela metade. A medida atende única e exclusivamente as pretensões da defesa do réu, que já deixou transparecer que apostava na prescrição, conforme a imprensa registrou ano passado”, afirmam os procuradores.

Considerado operador de propinas do PSDB, Paulo Preto é acusado no processo de desviar R$ 7,7 milhões de obras de reassentamento do Rodoanel Trecho Sul.