Datafolha tira a fantasia de “Bolsonarinho Paz e Amor”
A pesquisa Datafolha divulgada há alguns dias, que mostrou um aumento da aprovação ao presidente e a sua não responsabilização pelo fracasso no combate à pandemia por metade dos entrevistados, fez muito mal a Bolsonaro, está na cara...
A pesquisa Datafolha divulgada há alguns dias, que mostrou um aumento da aprovação ao presidente e a sua não responsabilização pelo fracasso no combate à pandemia por metade dos entrevistados, fez muito mal a Bolsonaro, está na cara.
Acossado pela revelação de que a sua mulher, Michelle, recebeu mais cheques de Fabrício Queiroz, o presidente voltou a achar-se no direito de agredir jornalistas e ofender a memória de todos os brasileiros que morreram de Covid-19, dizendo que sobreviveu à doença, sem maiores percalços, porque não é “bundão”.
Para manter-se no cargo e ir além, Bolsonaro apoia-se na distribuição farta de esmolas assistencialistas e no fisiologismo do Centrão, esta excrescência brasileira que ele prometia eliminar. Acredita que a sua reeleição está garantida por causa dessas muletas e também pela falta de adversários à sua altura — que é bem baixa, convenhamos. Os resultados da pesquisa Datafolha reforçaram a sua arrogância, que não se escondeu por muito tempo sob o figurino “Bolsonarinho paz e amor”. O Datafolha despiu-lhe a fantasia. Fenômeno semelhante ocorreu com Lula na presidência. Sentia-se imune, confundindo aprovação com inocência.
Pesquisa é o diabo…
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