Investigações da Polícia Federal apontam que os dados do cartão de vacinação de Laura Bolsonaro, a filha de 12 anos do ex-presidente, também foram adulterados. Além dela, estão na lista o próprio Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, que foi preso hoje sob suspeita de participação direta nas supostas fraudes nos sistemas do Ministério da Saúde.

A iniciativa teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória. 

Agentes foram às ruas para cumprir seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro. A Operação Venire foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais” que já tramita no Supremo Tribunal Federal. Os alvos da ofensiva devem responder por crimes como infração de medida sanitária, associação criminosa, por falsidade ideológica e até corrupção de menores — em razão do caso envolvendo Laura Bolsonaro.

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