Crusoé: X diz defender a Constituição e o Marco Civil da Internet
Rede social antes conhecida como Twitter manifestou-se nesta quarta, 10, sobre a atuação da Justiça brasileira
A rede social X, antigo Twitter, manifestou-se nesta quarta, 10, sobre a atuação da Justiça brasileira.
Uma semana após a publicação dos Arquivos do Twitter, que divulgou mensagens enviadas entre 2020 e 2022 pelos advogados da empresa, a companhia justificou o não cumprimento de algumas ordens emitidas pelo Judiciário.
Segundo a empresa, a desobediência se deve ao fato de que as ordens dadas iam contra a Constituição Federal brasileira e o Marco Civil da Internet.
“No centro desse debate está nossa crença de que algumas das ordens judiciais que recebemos não estão de acordo com o Marco Civil da Internet ou com a Constituição Federal brasileira“, diz o texto.
“As pessoas devem saber por que sua conta está bloqueada ou por que estão sendo investigadas, e devem ter direito ao devido processo para se defenderem em um tribunal público. Acreditamos que esse direito é garantido pela Lei do Marco Civil e pela Constituição Federal do Brasil“, afirma a mensagem do X.
A empresa também questiona o sigilo das ordens judiciais e a falta de resposta, quando os seus advogados enviam recursos para os tribunais superiores.
“O sigilo em torno desse processo está prejudicando a confiança nas instituições públicas. Entramos com vários recursos, alguns dos quais estão pendentes há mais de um ano. Ignorar esses recursos é uma violação do devido processo legal”, diz a nota.
Por fim,…
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