Crusoé: um novo teste supremo
Por meses a fio, um grupo de 7 procuradores do MPF se debruçou sobre depoimentos, extratos bancários, registros de ligações telefônicas e relatórios de perícias, para demonstrar a existência de um esquema de desvio de recursos públicos no antigo gabinete de Jair Bolsonaro (à direita na foto) na Câmara, diz a Crusoé...
Por meses a fio, um grupo de 7 procuradores do MPF se debruçou sobre depoimentos, extratos bancários, registros de ligações telefônicas e relatórios de perícias, para demonstrar a existência de um esquema de desvio de recursos públicos no antigo gabinete de Jair Bolsonaro (à direita na foto) na Câmara, diz a Crusoé.
Na última terça (22), eles finalmente protocolaram na Justiça uma ação em que pedem a condenação do presidente e de Walderice Santos da Conceição (foto), conhecida como Wal do Açaí e nomeada como sua assessora, por improbidade administrativa.
“[…] Na reta final da elaboração da ação, um assunto preocupou os procuradores envolvidos no caso: como a nova Lei de Improbidade Administrativa […] impactaria o caso. Uma das maiores inquietações dos procuradores era com relação a um novo dispositivo que proibiu a imposição do ônus da prova ao réu.”
” […] A partir do momento em que a lei entrou em vigor, muitos réus de ações de improbidade e até condenados recorreram ao Judiciário com o argumento de que a nova lei deveria retroagir para beneficiá-los. […] No Superior Tribunal de Justiça, corte para onde confluem recursos relacionados a casos de improbidade, os ministros decidiram segurar a análise dos recursos, à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a situação.”
LEIA MAIS AQUI; assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)