Crusoé: “A tragédia brasileira”
"O Brasil conhece bem a violência política", diz a Crusoé. A reportagem de capa da nova edição da revista, assinada por Carlos Graieb, fala sobre o alerta gerado pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu...
“O Brasil conhece bem a violência política”, diz a Crusoé. A reportagem de capa da nova edição da revista, assinada por Carlos Graieb, fala sobre o alerta gerado pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, e como discursos de ódio, à direita e à esquerda, tornaram-se corriqueiros.
Leia um trecho:
“Desde o começo de 2019, mais de 1.200 ocorrências desse tipo foram registradas no país, segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). São homicídios, sequestros, atentados, ameaças, agressões. Os homicídios com motivação política não são incomuns. Só no primeiro semestre deste ano, houve 40 registros. Mesmo nesse cenário que está longe de ser pacato, contudo, o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, causa alarme.
Os crimes compilados pelos pesquisadores da Unirio são aqueles cometidos contra lideranças políticas e seus familiares. Embora Arruda fosse tesoureiro do PT em sua cidade, não foi em razão desse cargo ou de outra atividade partidária que ele foi assassinado. O que despertou a raiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho contra ele foi a decoração da festa de aniversário de Arruda, repleta de símbolos petistas e imagens de Lula. Guaranho é simpatizante de Jair Bolsonaro.”
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