Crusoé: “Sobre a moda de acossar políticos”
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira diz não compreender as pessoas que se reúnem para acossar personalidades públicas cuja atuação desaprovam. Ele cita os episódios de assédio e bate-boca envolvendo bolsonaristas e ministros do STF em Nova York. “Aqueles que se comportam...
Em artigo na Crusoé, o escritor Jerônimo Teixeira diz não compreender as pessoas que se reúnem para acossar personalidades públicas cuja atuação desaprovam. Ele cita os episódios de assédio e bate-boca envolvendo bolsonaristas e ministros do STF em Nova York.
“Aqueles que se comportam desse modo sabem, ou deveriam saber, que não realizarão nada com isso. Não vão mudar a linha de ação que consideram errada, não vão conseguir a deposição ou impeachment da figura odiada, não vão lhe tirar popularidade (se a tal figura for popular) ou voto (se ela estiver disputando eleições). No máximo, conseguirão a fama viral do vídeo em que aparecem fazendo provocações grosseiras a um político, artista ou celebridade odiado por algum grupinho de fanáticos (…).
O barraco tornou-se um meio de ação política. Isso não se restringe às celebridades do mundo político-jurídico.”
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